Claudia Jimenez, que morreu neste sábado (20) aos 63 anos com causa de morte ainda não divulgada, viveu além das expectativas dos médicos na época em que descobriu um câncer no tórax, em 1986.
Aos 28 anos, a atriz e humorista foi a uma consulta médica para curar uma tosse persistente e após exames, descobriu que tinha um tumor maligno no mediastino, atrás do coração. Ela chegou a ser desenganada, mas conseguiu curar o câncer após sessões de radioterapia.
No entanto, o tratamento lhe causou outros problemas de saúde. O coração ficou enfraquecido e Cláudia precisou fazer pelo menos três cirurgias: em 1999 após sofrer um infarto, colocando 5 pontes de safena, em 2012 para substituir a válvula aórtica, e em 2014 para colocar um marca-passo.
Meses depois da operação em 2014, Claudia concedeu entrevista ao Fantástico e disse: “Quando eu falo para o meu médico: ‘Ô, radioterapia desgraçada!’. Aí ele fala: ‘Mas se não fosse ela, você já estava há muito tempo lá em cima, né?’. E é verdade, quer dizer, a gente tem sempre que agradecer em vez de reclamar”.
“Maturidade faz você ficar mais bacana. Às vezes, eu percebo que, internamente, não estou legal eu vou em busca de alguma coisa que me faça ficar legal. Tem gente que fala assim para mim: ‘Ai, como você é frágil’. Eu falo: ‘Frágil? Eu sou a pessoa mais forte que eu conheço’. Chegam perto de mim e falam: ‘Vamos trocar válvula aórtica’. Eu falo: ‘Ok, vamos’. ‘Vamos fazer cinco pontes de safena’. ‘Ok, vamos’. ‘Botar o marca-passo’. ‘Ok’. Eu faço qualquer coisa para ficar aqui”, afirmou na ocasião.
