Inadimplência em universidades privadas pode chegar 11%, diz sindicato
A suspensão das aulas presenciais e a
expectativa de aumento do desemprego, em decorrência das medidas de isolamento
social adotadas como forma de combate ao novo coronavírus (covid-19), poderão
resultar no aumento dos índices de inadimplência e evasão das instituições de
ensino superior privado.
expectativa de aumento do desemprego, em decorrência das medidas de isolamento
social adotadas como forma de combate ao novo coronavírus (covid-19), poderão
resultar no aumento dos índices de inadimplência e evasão das instituições de
ensino superior privado.
A preocupação foi manifestada hoje (17) pelo
Sindicato das Mantenedoras de Ensino Superior Privado (Semesp).
Sindicato das Mantenedoras de Ensino Superior Privado (Semesp).
Levantamento apresentado pelo diretor
executivo do Semesp, Rodrigo Capelato, prevê que a taxa de inadimplência das
mensalidades de universidades privadas deve subir de 9,5%, em 2019, para até
11,2% neste ano, em um cenário classificado como “pessimista” pela
entidade.
executivo do Semesp, Rodrigo Capelato, prevê que a taxa de inadimplência das
mensalidades de universidades privadas deve subir de 9,5%, em 2019, para até
11,2% neste ano, em um cenário classificado como “pessimista” pela
entidade.
Em uma projeção de cenário “realista”, o índice deve ficar em 10,6%.
Já no cenário “otimista”, ficaria em 10,1%.
Já no cenário “otimista”, ficaria em 10,1%.
Para ser considerado como inadimplência, o
pagamento da mensalidade tem que estar atrasado há pelo menos 90 dias. No
entanto, como o isolamento social teve início há menos tempo, o Semesp fez uma
projeção, considerando a inadimplência pelo prazo de apenas um mês. Nesse
recorte, ao comparar a taxa de inadimplência referente a apenas o mês de abril,
ela aumentou de 14,9% (abril de 2019) para 25,5% (abril de 2020). “Isso
corresponde a uma variação de 71%”, ressalta Capelato.
pagamento da mensalidade tem que estar atrasado há pelo menos 90 dias. No
entanto, como o isolamento social teve início há menos tempo, o Semesp fez uma
projeção, considerando a inadimplência pelo prazo de apenas um mês. Nesse
recorte, ao comparar a taxa de inadimplência referente a apenas o mês de abril,
ela aumentou de 14,9% (abril de 2019) para 25,5% (abril de 2020). “Isso
corresponde a uma variação de 71%”, ressalta Capelato.
Outra preocupação manifestada pela entidade
que representa instituições de ensino superior privado é a taxa de evasão de
alunos. De 2016 a 2019, o índice ficou variando entre 30,3% (2017) e 31,8%
(2018). Em 2019, ficou em 31%. Na projeção apresentada pela Semesp, em um
cenário “realista”, o índice deverá ficar em 33,1% em 2020. Já em
cenários pessimista e otimista, a inadimplência pode ficar em 34,4% e 32,4%,
respectivamente.
que representa instituições de ensino superior privado é a taxa de evasão de
alunos. De 2016 a 2019, o índice ficou variando entre 30,3% (2017) e 31,8%
(2018). Em 2019, ficou em 31%. Na projeção apresentada pela Semesp, em um
cenário “realista”, o índice deverá ficar em 33,1% em 2020. Já em
cenários pessimista e otimista, a inadimplência pode ficar em 34,4% e 32,4%,
respectivamente.
Tendo como base o mês de abril, a variação
ficou em 11,5%, considerando que estava em 3,8% em 2019; e em 4,3% em abril de
2020, informou Capelato. Segundo o diretor, “o desemprego prejudicará o setor
[de faculdades privadas] porque os alunos trancarão as matrículas”. Ele
acrescenta que essa situação representa “um risco é grande”, mesmo com a
previsão de os alunos retornarem às aulas, após o período de isolamento social.
ficou em 11,5%, considerando que estava em 3,8% em 2019; e em 4,3% em abril de
2020, informou Capelato. Segundo o diretor, “o desemprego prejudicará o setor
[de faculdades privadas] porque os alunos trancarão as matrículas”. Ele
acrescenta que essa situação representa “um risco é grande”, mesmo com a
previsão de os alunos retornarem às aulas, após o período de isolamento social.
Ainda segundo o representante das instituições
de ensino superior privadas, a tramitação de projetos de lei que preveem uma
redução de mensalidades, por causa da suspensão de aulas presenciais, tem feito
os alunos aguardarem desconto, o que acabaria por colaborar para o aumento da
inadimplência. “Talvez o aluno esteja esperando para ver o que vai acontecer”,
complementa o diretor.
de ensino superior privadas, a tramitação de projetos de lei que preveem uma
redução de mensalidades, por causa da suspensão de aulas presenciais, tem feito
os alunos aguardarem desconto, o que acabaria por colaborar para o aumento da
inadimplência. “Talvez o aluno esteja esperando para ver o que vai acontecer”,
complementa o diretor.
Fonte: Agencia Brasil
Foto: Divulgação