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Ostomizados são pessoas que possuem uma abertura externa no corpo, por onde são eliminadas as fezes, urinas ou até mesmo no auxílio da respiração ou alimentação. O orifício é construído a partir de uma interferência cirúrgica. A má formação congênita, tumores intestinais, doença inflamatória intestinal ou traumas abdominais são fatores que levam à cirurgia. O dia 16 de novembro é dedicado ao combate à desinformação e à luta contra o preconceito aos pacientes que vivem nesta condição.

 

 

Conforme o Ministério da Saúde, existem mais de 400 mil pessoas ostomizadas no Brasil, isso significa que milhares de brasileiros precisaram se adaptar a uma nova rotina. Além das questões físicas devido à discriminação social relativa ao uso de uma bolsa externa, onde ficam os resíduos fecais, por exemplo os pacientes enfrentam questões emocionais.

O psicólogo, Carol Costa Junior, do Sistema Hapvida NotreDame Intermédica, explica que este processo de mudança, interfere diretamente no bem estar emocional do indivíduo. Nestes casos, é fundamental o acompanhamento terapêutico para lidar melhor com as adversidades da vida.

“A família faz parte dessa rede de apoio que deve estar junto às pessoas que passam pela cirurgia de ostomia. É importante que os pacientes se sintam acolhidos e encorajados pelos seus familiares, juntamente com uma equipe multidisciplinar médica”, ressaltou Carol.

As estomias podem ser definitivas ou temporárias. Existem vários tipos que é definida pelo tipo de órgão ou víscera que será exposta. A colostomia acontece no intestino grosso para saída de fezes ou urina e fezes, a ileostomia no intestino delgado (fino) para saída de fezes, gastrostomia no estômago, nefrostomia (rim), ureterostomia é realizada quando um pedaço do intestino delgado é interligado ao ureter para saída de urina, a vesicostomia na bexiga, cistostomia (bexiga com uso de cateter) ou traqueostomia (traquéia), entre outras. A função da cirurgia muda conforme o local do processo.

Após a operação, o estoma e o fluxo intestinal agem voluntariamente, levando ao uso da bolsa de estomia que fica unida ao estoma externamente, coletando as vezes toda vez que o intestino funciona. Na fase de adaptação, que é considerada complexa e trabalhosa, todas as informações devem ser repassadas ao paciente, bem como, na hora de esvaziar, higienizar ou trocar a bolsa sozinho.

“O contato social é muito importante, porque somos seres sociais. Em vários locais do Brasil, há associações e grupos de apoio que reúnem pessoas ostomizadas, com o intuito de ajudar e dar orientações. A troca de experiências promovidas por esses grupos é fundamental para a retomada da vida”, concluiu o psicólogo Carol.

Sobre o Grupo Hapvida NotreDame Intermédica
Resultante da fusão entre Hapvida e a NotreDame Intermédica, em 2022, formou-se o maior grupo de saúde e odontologia do Brasil. Os números superlativos do Grupo Hapvida NDI mostram o sucesso da operação que reúne cerca de 15 milhões de clientes, mais de 65 mil colaboradores, 7 mil leitos de atendimento hospitalar e 18% de participação de mercado em planos de saúde. Presente nas cinco regiões do País, a rede própria de atendimento conta com 85 hospitais, 77 Prontos Atendimentos, 318 clínicas médicas e 269 centros de diagnóstico por imagem e coleta laboratorial. Dessa fusão, apoiada em inovação, resulta uma empresa com os melhores recursos humanos e tecnológicos para os seus clientes.

 

Fonte: F5 Comunicação

Foto: Divulgação