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Metrópoles teve acesso à receita da droga K apreendida pela polícia com traficantes na Grande SP, e a submeteu à análise de um especialista
Alfredo Henrique

São Paulo — Traficantes estão usando anestésico e anabolizante de cavalo para produzir o coquetel químico que é vendido como se fosse uma “maconha sintética”, conhecida como droga K, que é mais potente do que a maconha natural.

A Polícia Civil paulista apreendeu, no início deste mês, uma receita de droga K em um ponto de venda do tráfico em Carapicuíba, na Grande São Paulo. Entre traficantes e usuários, elas são chamadas de k2, k4, k9 ou “spice”.

Com 12 ingredientes e sete passos para preparar a mistura, a listagem de três páginas foi avaliada pelo médico psiquiatra Wilson Lessa Júnior, a pedido do Metrópoles. Ele também é professor do curso de Medicina da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e membro da Associação Médica Brasileira de Endocanabinologia.

Uma das reações características das drogas K, também conhecidas como “spice” entre usuários, é o chamado “efeito zumbi” (veja abaixo). Por causa delas, a facção Primeiro Comando da Capital (PCC) chegou a proibir seu consumo na região da Cracolândia, no centro de São Paulo.

Fonte : Site Metrópoles