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Cleidy Crisóstomo, gerente de Enfermagem do Hran, falou sobre sua experiência em entrevista ao programa CB.Saúde
 Entrevistada do CB.Saúde — parceria do Correio
com a TV Brasília — nesta quinta-feira (16/7), a gerente de Enfermagem do
Hospital Regional da Asa Norte (Hran), Cleidy Crisóstomo, falou sobre diversas
frentes de enfrentamento à pandemia, inclusive contando a própria experiência
como paciente que contraiu a covid-19. “Eu tive muita dor lombar, fui fazer o
exame e o teste deu positivo”, explica.
 Durante o tratamento da doença, a enfermeira
conta que tomou medicamentos receitados pelo médico que acompanhou o caso,
inclusive a hidroxicloroquina. “Tudo recomendado pelo médico. Nada sem médico.
Acompanhei, fiz eletro, fiz exames”, colocou. Crisóstomo emendou lembrando que
automedicação é um risco. “Não pode tomar aleatoriamente medicação nenhuma,
principalmente a cloroquina.”
 Ela lembrou ainda que ficou em dúvida sobre
esse primeiro sintoma por ter hérnia de disco, problema que também causa dores
na região das costas. “Tem alguns outros relatos que os pacientes falam sobre
dor lombar, mas como eu tinha hérnia de disco, fiquei confusa se era um sintoma
ou não, mas na quinta eu já amanheci sem olfato e testei e deu positivo para a
covid”, lembra.
 Para a
gerente, a parte mais difícil do tratamento é precisar se isolar. “Eu tenho
filha, tenho pais, família, amigos. É muito difícil, muito desgastante,
realmente tem que ter muito apoio pra você vencer os 14 dias, não é fácil”,
diz. Nesse período, ela ficou completamente isolada para evitar que outras
pessoas se contaminassem e só saiu duas vezes para exames médicos no Hran.
Foto: Divulgação