Mundo – O Itamaraty informou que está “acompanhando com preocupação” a onda de violência conduzida pro grupos criminosos do Equador e a suspeita de que o brasileiro Thiago Allan foi sequestrado.
De acordo com informações dos familiares, o brasileiro é empresário e dono de um restaurantes na cidade de Guayaquil, na capital do Equador. Gustavo, filho de Thiago, compartilhou nas redes sociais que a família está arrecadando dinheiro para realizar um resgate.
Veja declaração completa do Itamaraty
O governo brasileiro acompanha com preocupação e condena as ações de violência conduzidas por grupos criminosos organizados em diversas cidades no Equador. Manifesta também solidariedade ao governo e ao povo equatorianos diante dos ataques.
O Ministério das Relações Exteriores, por meio da Embaixada em Quito, acompanha com atenção denúncia de sequestro de cidadão brasileiro no Equador, mantém contato com seus familiares e busca apurar as circunstâncias do ocorrido junto às autoridades locais.
Em observância ao direito à privacidade e ao disposto na Lei de Acesso à Informação e no decreto 7.724/2012, informações detalhadas poderão ser repassadas somente mediante autorização dos envolvidos. Assim, o MRE não poderá fornecer dados específicos sobre casos individuais de assistência a cidadãos brasileiros.
Onda de violência no Equador
A violência no Equador teve início após a fuga do chefe da maior facção criminosa local. Líder do grupo “Los Choneros”, José Adolfo Macias desapareceu da prisão onde estava detido.
Com o pseudônimo de “Fito”, ele foi condenado em 2011 a 34 anos de prisão por vários crimes, incluindo tráfico de drogas e homicídio.