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O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro manteve nesta terça-feira (28) a prisão preventiva da delegada Adriana Belém, detida em 10 de maio com R$ 1,8 milhão em espécie. É a segunda vez que a Justiça nega o pedido de soltura da delegada, acusada pelo Ministério Público do estado de favorecer a máfia do bicheiro Rogério de Andrade.

Por dois votos a um, os desembargadores rejeitaram as alegações da defesa de Belém. No habeas corpus, os defensores haviam pedido também a transferência da delegada para a prisão domiciliar ou então a um novo presídio. Atualmente, a delegada está na carceragem de Benfica, no Rio de Janeiro.

Em um dos pedidos à Justiça, os advogados da delegada afirmaram que o sistema prisional fluminense é considerado um “verdadeiro cemitério de mulheres vivas”, e que a prisão de uma delegada no presídio feminino seria inédita.

A defesa alegou que os promotores não deram a chance de a delegada mostrar a origem legal do dinheiro, que viria da venda de um imóvel de R$ 350 mil em espécie. O restante do montante, R$ 1,450 milhão, teria sido obtido por meio de parcerias no Instagram.

Fonte: Metropoles