TCE

 A lei que estabelece novas regras para o uso
de animais em testes estipulou o prazo de cinco anos para que os pesquisadores
se adaptassem e utilizassem formas alternativas. O prazo de cinco anos termina
no dia 24 de setembro deste ano.
 A resolução normativa do Ministério da
Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações reconhece o uso de métodos
alternativos válidos que possam reduzir ou substituir o uso de animais em
atividades de pesquisa. De acordo com a resolução, o Conselho Nacional de
Controle de Experimentação Animal (Concea) reconhece 17 métodos alternativos.
Um desses métodos permite teste da epiderme humana reconstituída.


 Neste mês, o
Laboratório Episkin, que é uma subsidiária da L´Oreal, foi inaugurado no
Brasil. O laboratório fica no Centro de Pesquisa & Inovação da L’Oréal, na
Cidade Universitária, no Rio de Janeiro.
 Pioneiro mundial em reconstrução de pele,
o laboratório de bioengenharia de tecidos vai disponibilizar pele reconstruída
para testes em produtos. O material produzido pela unidade será utilizado em substituição
ao uso de animais como cobaias em testes de produtos. O processo começa com a
doação de restos de cirurgias plásticas para o laboratório. Daí se extraem os
chamados queratinócitos. Essas células são cultivadas em placas de cultura e,
depois de 17 dias em contato com o ar, se proliferam, formando múltiplas
camadas de pele.
 O laboratório já produziu mais de 5 mil
tecidos de pele reconstruídos que foram utilizados no treinamento de mais de
100 pesquisadores no Mercosul, o que possibilitou a implementação de métodos
alternativos em diversos laboratórios interessados em reduzir ou substituir os
testes em animais.
Fonte: Agencia
Brasil

Foto: Samuel Allard