TCE

As conclusões do inquérito foram entregues à 3ª Vara Federal

 A
Polícia Federal (PF) encerrou as investigações a respeito dos supostos
financiadores da defesa de Adélio Bispo de Oliveira a fim de descobrir se ele
agiu sozinho ao esfaquer o presidente Jair Bolsonaro, à época ainda candidato à
Presidência, em setembro de 2018.
 A corporação já entregou à 3ª Vara Federal, em
Juiz de Fora (MG), as conclusões dos investigadores sobre o episódio. A
Justiça, no entanto, ainda não tornou público, oficialmente, o teor das
manifestações policiais – o que é possível que ocorra nas próximas horas.


 Inquérito

 Este é o segundo inquérito instaurado para
apurar o atentado ocorrido em 6 de setembro, durante um ato de campanha
presidencial de Bolsonaro, no centro da cidade mineira. No âmbito do primeiro
inquérito, a PF concluiu que o
autor da facada agiu sozinho, por motivação política.
 Documentos e equipamentos pertencentes a
Adélio Bispo, tais como aparelhos celulares e computadores, foram analisados à
procura de indícios que ajudassem os investigadores a refazer o planejamento do
ataque. Além disso, dezenas de testemunhas foram ouvidas e diligências
autorizadas pela Justiça cumpridas.
 Indiciado pela prática de atentado pessoal por
inconformismo político (crime previsto na Lei de Segurança Nacional), Adélio
Bispo chegou a ser encarcerado no presídio federal de segurança máxima de Campo
Grande. Diagnosticado com transtorno delirante persistente, foi posteriormente
transferido para o Hospital Psiquiátrico de Custódia Jorge Vaz, em Barbacena
(MG), onde se encontra atualmente.
Foto: Marcelo Camargo