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Brasil – Após o vazamento de fotos da autópsia da cantora Marília Mendonça, a Polícia Civil de Minas Gerais abriu um procedimento administrativo para investigar o caso. Os policiais afirmam que, na investigação, é possível identificar todos os acessos ao sistema onde as fotos, exclusivas do inquérito que investiga a morte da cantora, estão armazenadas.

O caso é investigado pela polícia de Minas Gerais, já que foi lá que aconteceu o acidente que matou a cantora. O avião que levava a sertaneja e sua equipe caiu na zona rural de Piedade de Caratinga, a 309 km  de Belo Horizonte.

Ruth Moreira, mãe de Marília Mendonça, usou as redes sociais para desabafar sobre o vazamento. Em desabafo emocionado, Ruth disse que o neto Léo, de 3 anos, filho de Marília com o cantor Murilo Huff,  já entende os fatos e pediu “respeito e empatia“.

“Apesar de o episódio ter acontecido ontem (quinta-feira, dia 13), eu não me pronunciei ontem por causa do Leozinho. Ela já entende tudo o que eu falo e também já entende quando acontece alguma coisa”, afirmou Ruth, acrescentando: “A família está chocada com tanta monstruosidade. Mas isso também não me surpreende”.

Depois, Ruth compartilhou um post com fotos de Marília Mendonça que “merecem ser compartilhadas”.

 

Em nota, o advogado da família, Robson Cunha, se diz indignado com o vazamento das fotos. Ele  considera “inconcebível” que documentos  de um inquérito que corre em sigilo e com restrições de acessos, tenham sido divulgados de forma “irresponsável, desumana e criminosa”. A nota destaca, ainda, que compartilhar as fotos também é crime.

Veja a nota oficial da assessoria da cantora

“Começaram a circular em grupos de Whatsapp fotos exclusivas do Inquérito Policial que trata do acidente e da morte da cantora Marília Mendonça.

A mãe da cantora, D.Ruth, preferiu não se manifestar com relação ao assunto, pedindo apenas que as pessoas tenham respeito e empatia e que entendam que há uma família que sofre toda vez que situações assim ocorrem.

O advogado que representa a família, Dr. Robson Cunha, manifestou total indignação com o material divulgado e manifestou da seguinte forma:

“É inconcebível que documentos exclusivos de um inquérito policial que corre em sigilo e com restrições de acessos tenham sido divulgados de forma irresponsável, desumana e criminosa.

Durante todo o tempo, desde o acidente até a liberação dos corpos, trabalhamos incansavelmente para que uma situação grave como essa não ocorresse. O Estado é o responsável pela guarda e proteção das informações e documentos que estão sob a sua tutela. Isso é um fato gravíssimo e tanto o Estado quanto os agentes que divulgaram a imagem devem ser responsabilizados.

Informo ainda, que aqueles que divulgam e continuam a repassar esse tipo de conteúdo estão incorrendo também em crime e podem ser responsabilizados judicialmente. Peço que as pessoas se sensibilizem com a dor e sofrimento dessa família e não façam a divulgação desse material”

 

 

Fonte: TERRA