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Ministra Carmem Lúcia,durante sessão de julgamento sobre a constitucionalidade da execução provisória de condenações criminais, conhecida como prisão após segunda instância

Manaus – O Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) divulgou nota de repúdio aos ataques dirigidos à Ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia, no exercício de seu cargo no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O tribunal categorizou os ataques como misóginos, covardes e machistas.

“Essa investida gratuita contra a Ministra é inaceitável, sobretudo numa sociedade democrática, tratando-se de uma conduta claramente discriminatória, com objetivos de intimidação e envoltos em um discurso vil que atingem, ainda, a condição da mulher. Além disso, o respeito à missão da Magistratura é condição fundamental para a preservação do Estado Constitucional e Democrático do Direito”, diz a nota de repúdio.

O TJAM também manifestou “irrestrita solidariedade à Ministra Cármen Lúcia diante do recente ocorrido, reiterando a confiança no seu extremo rigor técnico. A Ministra é uma magistrada que, reconhecidamente, tem se pautado pelo equilíbrio, responsabilidade e senso de justiça”, diz a nota de repúdio assinada pelo desembargador Flávio Humberto Pascarelli Lopes, Presidente do Tribunal de Justiça do Amazonas.

As ofensas contra a ministra Cármen Lúcia foram proferidas pelo ex-deputado Roberto Jefferson (PTB). Nas redes sociais no último sábado, o ex-deputado fez uma série de ofensas à ministra do Supremo tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia, após seu voto a favor da punição de uma emissora de comunicação.

Com informações da assessoria