TCE



Garantir investimento ao Polo Industrial de Manaus (PIM), para manter a preservação da Floresta Amazônica, foi um dos pontos destacados pelo prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, durante a realização da abertura do 2º Simpósio Internacional sobre Gestão Ambiental e Controle de Contas Públicas, promovido pelo Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM), que aconteceu no Centro de Convenções do Amazonas Vasco Vasques, na zona Centro-Oeste, na noite desta quinta-feira (17). 


Em seu discurso, bastante aplaudido pelos participantes do simpósio, que contou com a presença de especialistas sobre o meio ambiente e membros de tribunais de contas de vários Estados brasileiros e do exterior, o prefeito Arthur Neto relembrou que seu primeiro discurso na Câmara dos Deputados, em 1983, foi sobre o meio ambiente e ressaltou que ainda defende que não compreende a prática de economia sem as boas práticas ambientais. 


“Acredito que o meio ambiente é uma causa mundial e a região mais essencial do Brasil, posso até dizer que acima de todas, é a Amazônia, principalmente o Estado do Amazonas, que mantém 96% da floresta em pé, por meio do PIM, que não merece ser hostilizado, muito pelo contrário, merece todo o apoio e investimento para continuarmos preservando nossa Amazônia”, destacou Arthur.


 Ainda em seu discurso, o prefeito ressaltou que a Amazônia pertence aos brasileiros, mas que não se pode negar o interesse internacional. Ele voltou a afirmar que é contra o garimpo ilegal na região e a favor do desenvolvimento da biodiversidade, para que a Amazônia possa somar, ainda mais, com o futuro do país.

Evento


 O 2º Simpósio Internacional sobre Gestão Ambiental e Controle de Contas Públicas será realizado até sábado, 19, e contará com 20 palestrantes, entre eles representantes da Universidade Tsinghua (China), do Tribunal de Contas Europeu e autoridades do controle externo de Moçambique, além dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux, e do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Mauro Campbell; o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), José Mucio Monteiro Filho, e o ministro Benjamin Zymler.


 As discussões vão girar em torno de sete eixos, que incluem redução do desmatamento, conservação ambiental, áreas protegidas e controle ambiental. Ao término das discussões, será elaborada a “Carta da Amazônia” – documento que compilará o resultado dos debates e propostas, para ações voltadas à preservação do meio ambiente.