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Foto: Sérgio Lima/PODER 360

Nesta segunda-feira (9) a 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), julga o possível habeas corpus solicitado pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a respeito de uma possível suspeição do ex-juiz Moro, quando realizou o julgamento de Lula.

Durante o julgamento, o ministro Gilmar Mendes recordou que a 2ª Turma já havia decidido, em sua maioria, que continuaria o julgamento, entretanto Fachin solicitou uma questão de ordem e pediu que o caso fosse adiado.

“Eu gostaria de trazer a esta Turma aquilo que me parece, no meu ponto de vista, indicar pelo adiamento deste julgamento”, falou. E citou os motivos:

1° “O robusto memorial que a defesa técnica enviou aos nossos gabinetes. É relevante e espelha fatos graves e conversações que podem ser devidamente provadas, mediante provas lícitas e trazer sérias consequências. Faz referência suficientes”

2° “A segunda: na data de ontem, deferi ordem para declarar a incompetência da 13ª Vara de Curitiba para o julgamento das ações penais, determinando a remessa dos autos ao DF. Declarei, por força dos atos, os recebimentos das denúncias às nulidades. Também declarei a perda de objeto das pretensões deduzidas em inúmeros habeas corpus”.

A votação está, até o momento, 2 a 0 contra o ex-presidente Lula.

O Habeas corpus foi solicitado pela defesa de Lula, que alega a suspeição de Sergio Moro. Os advogados solicitam que a justiça reconheça que o ex-juiz não foi total imparcial nos julgamentos, e mediante isto as provas devem ser anuladas e as condenações sobra Lula revertidas.

Há uma grande expectativa que os ministros Ricardo Lewandowski e Gilmar Medes votem a favor da suspeição de Sergio Moro. Entretanto há uma dúvida a respeito do posicionamento do ministro Nunes Marques, pois o mesmo foi indicado pelo atual presidente Jair Bolsonaro, fazendo com que o ministro vote contra o ex-presidente Lula.