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Imagem: Marcel Vital
Imagem: Marcel Vital

A servidora Eniclécia da Silva, 23, não imaginava que pouco depois de dar à luz ao segundo filho, em janeiro, teria duas notícias tristes com o primogênito, o pequeno João Miguel, de um ano e sete meses. Vinte e oito dias após o parto, ela descobriu que João estava com leucemia. Passado o baque, ele iniciou a quimioterapia. Mas na primeira sessão, ele —que tem síndrome de Down e é cardiopata— pegou a covid-19, que se agravou e o levou à UTI (unidade de terapia intensiva). Após dez dias de intubação, ele surpreendeu a equipe médica e se curou.

A família de João Miguel é de Mata Grande, no sertão alagoano. Por falta de tratamento para câncer na cidade, ele foi se tratar em Maceió. Eniclécia conta que a notícia da leucemia foi um primeiro baque, mas que João reagiu bem ao tratamento. “No momento, me senti destruída por dentro. João Miguel sempre foi a minha fortaleza. Ainda estava em um pós-parto e tive que deixar o bebê com a minha mãe para vir lutar pela saúde do João. Mas ele sempre foi forte: as reações da quimioterapia nunca o abalaram. Ele passava por toda a luta fazendo biquinho, dançando e nos deixando felizes”, diz.
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