Terminou de forma trágica o desaparecimento do mototaxista Alessandro Tavares Farias, 36, no final da tarde desta terça-feira, 23, com seu corpo sendo encontrado no bairro da Terra Nova, Zona Norte de Manaus.
O mototaxista foi encontrado com dois tiros na cabeça, um terceiro tiro em uma das mãos e os pés amarrados com um pedaço de corda. De acordo com o perito criminal que examinou o corpo, Alessandro também tinha marcas de espancamento no rosto.
De acordo com informações de familiares e amigos, a última vez que fez contato através de mensagens de WhatsApp, o mototaxista disse que tinha acabado de pegar uma corrida e iria levar o passageiro até um bairro da Zona Leste.
Depois desse contato com a família, por volta das 14h30, o mototaxista desapareceu.
Alguns colegas de profissão também tentaram a todo custo falar com ele, mas o celular não atendia as chamadas, nem as mensagens eram respondidas até o aparelho ser desligado.
Policiais da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) informaram que a motocicleta de Alessandro Tavares não estava no local onde o corpo foi encontrado.
O mototaxista estava jogado já sem vida, por trás de uma igreja evangélica no bairro da Terra Nova. A suspeita preliminar é de que o mototaxista foi levado para uma “casinha”.
Esse tipo de crime acontece quando um bandido solicita a corrida e outros criminosos ficam na tocaia para fazer o assalto, que quase sempre acaba em morte de mototaxista e motorista de aplicativo, principalmente.
O que reforça a tese de latrocínio, que é o roubo seguido de morte, é que além da motocicleta também desapareceu o telefone celular de Alessandro Tavares.
Se ele estava com alguma quantia em dinheiro, também foi roubada.
O local do crime foi periciado e em seguida os policiais da DEHS autorizaram a remoção do corpo do mototaxista que já trabalhava na profissão a mais de um ano.
De acordo com alguns colegas de profissão, todos eles correm esse risco, todos os dias de trabalho. O cirme vai ser investigado pela DEHS.
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