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Um levantamento realizado pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM) com a Defesa Civil apontou que a capital amazonense possui 1,6 mil áreas de risco. O número equivale a um total de 1,2 mil casas. Segundo os órgãos, a quantidade de desmoronamento aumenta durante o período de chuvas na cidade.

O volume de chuvas previsto para o mês de janeiro era de 300 milímetros, mas o total acumulado, até o momento, é de 339,6 milímetros. Conforme a Defesa Civil, a chuva deixa o solo mais encharcado. Quando não há cobertura da vegetação, ocorre o risco de deslizamento.

No bairro Mauazinho, em Manaus, uma das regiões mais afetadas na capital, com 750 casas com risco alto, há uma área com um igarapé. Moradores contam que durante a chuva as casas acabam sendo alagadas e afetadas.

Além do Mauazinho, a mesma situação preocupa os moradores do bairro Jorge Teixeira e do Santa Etelvina, nas zonas Leste e Norte de Manaus, respectivamente.

A dona de casa Patrícia Adriana contou que durante um temporal o barranco deslizou e caiu o muro da vizinha. “E ainda fica alagado”, disse.

O secretário Executivo da Defesa Civil, Cláudio Belém, disse que, nesse período de chuvas, entram em operação os trabalhos preventivos nas comunidades da capital.

“Realizamos uma estatística em cima das ocorrências que a gente recebeu no ano anterior, para que possamos fazer o cruzamento desses dados com a quantidade de chuva e fazer as visitas em vários pontos da cidade”, contou.