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BRASIL – A “Rainha da Sofrência”, como foi carinhosamente apelidada pelos fãs, morreu em um trágico incidente aéreo no vale do Rio Doce, no interior de Minas Gerais.

Um ano após o fatídico dia, confira o que foi confirmado das investigações do caso:

O avião bimotor que levava a cantora para um show tinha como destino o aeroporto de Caratinga, no município de Ubaporanga (distante 300 quilômetros de Belo Horizonte). A aeronave acabou colidindo com cabos de alta tensão de uma torre de distribuição quando estava realizando o pouso.

Além de Marília, outras cinco pessoas também estavam no avião: o piloto Geraldo Medeiros, o copiloto Tarciso Pessoa Viana, o produtor da cantora, Henrique Ribeiro, além do seu tio e assessor Abicieli Silveira Dias Filho.

Após horas realizando a retirada dos corpos de dentro do avião, foi constatado o óbito de todas as pessoas que estavam na aeronave, incluindo Marília Mendonça.

O Relatório do Instituto Médico Legal (IML) apontou que todas as vítimas morreram de politraumatismo, causado pelo impacto do avião com o solo. Alguns exames toxicológicos feitos na época descartaram a possibilidade de que o piloto ou o copiloto tivessem passado por problemas de saúde ou estivessem sob efeito de alguma substância.

A investigação completa do caso é realizada pela Força Aérea Brasileira, por meio do Centro de Investigações e Prevenção de Acidentes Aéreos (Cenipa).

“A investigação está em fase final e terá o menor prazo possível para a conclusão, dependendo sempre da complexidade de cada ocorrência e, ainda, da necessidade de descobrir os fatores contribuintes”, disse o órgão.

Por meio de uma decisão do Superior Tribunal Federal ainda em maio de 2022, as investigações são também de competência da Justiça Estadual de Minas Gerais.

Ao contrário do clamor popular da época, nessa sexta-feira (4), foi concluído pela Polícia Civil que as torres da Companhia de Energia do Estado não tinha obrigatoriedade de estar sinalizadas, pois se encontravam fora da área de proteção do aeroporto.

As torres estão localizadas a 4,6 quilômetros da área de pouso do aeroporto e têm uma altura de aproximadamente 35 metros. As autoridades afirmam que independentemente de terem sido comprovadas as falhas humanas, a queda é confirmada como acidental.

O último passo para concluir as investigações é uma avaliação dos laudos referentes aos motores da aeronave, o que não tem prazo limite para ser emitido.

Fonte: Yahoo