

Líder em assinaturas no Only Fans no Brasil, Renata Frisson, a Mulher Melão, polemizou ao surgir nesta quinta-feira, 21 de setembro, coberta de planta de cannabis – a popular “maconha” – em um ensaio fotográfico.


A modelo logo ficou entre os assuntos mais comentados da web, não apenas pela ousadia de posar em meio a 50 quilos da erva, em uma banheira, mas por explicar o motivo das fotos: a saúde.
Com acarreia consolidada no Brasil, Renata Frisson quer conquista a América Latina e para isso tem visitado outros países para lançar seu e-book de contos eróticos em espanhol.
Em sua mais recente viagem, ao Uruguai, no início deste mês, a Mulher Melão conheceu de perto os avanços da indústria local no uso medicinal da Cannabis sativa L, também chama da cannabidiol, restrito e muito debatido por aqui.


A planta tem se mostrado uma excelente opção no tratamento de diversas condições de saúde e, apesar do acesso limitado devido ao alto preço dos medicamentos, recentes legislações pretendem promover seu fornecimento até mesmo pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
“Eu fiquei impressionada com a maneira série e rigorosa como a cannabis é tratada no Uruguai. Lá o uso medicinal é legalizado e beneficia muitas pessoas que sofrem de epilepsia, por exemplo”, destacou Melão à OFuxico.
Renata, que interrompeu a faculdade de Direito quando se popularizou como mulher fruta, em 2009, logo se interessou pelo tema, por ter pessoas próximas poderiam ter mais qualidade de vida com o uso de medicamentos à base de cannabis.
“Assim tive a ideia de unir ao menu trabalho a proposta de chamar a atenção para um outro lado, deixando dela lado preconceito. Não estamos falando de uso recreativo e sim do medicinal. Estive na Expo Cannabis, em São Paulo, e entendi que aqui no Brasil há estudos muito sérios, pessoas muito focadas em desmitificar essa ideia”, disse a modelo.



Não à apologia
Sem esconder que na adolescência já experimentou a cannabis na forma de droga, Renata Frisson enfatizou que não apenas remédios podem ser feitos.
“No Uruguai há uma produção grande de produtos. São bebidas como gin, roupas, sapato e até lubrificante íntimo”, contou.
“Não se trata de apologia. O canabidiol, é uma substância presente na cannabis sativa, já é muito utilizado em vários países no tratamento da epilepsia, autismo, ansiedade, mal de Parkinson, Alzheimer e dores crônicas. Basta pesquisar, há vários vídeos e relatos sérios”.
No Brasil, pode ou não pode?
A liberação da cannabis e o uso para fins medicinais e recreativos é um assunto polêmico e que vem sendo discutido em vários países, inclusive no Brasil.
Por aqui, o plantio da erva para pesquisas e preparo de medicamentos já é permitido em lei, mas é preciso regulamentação da Anvisa para que isso se concretize. Faltam regras que determinem como e onde o cultivo pode ser realizado.
Fonte: O Fuxico
Foto: Divulgação