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Manaus – A prefeitura de Presidente Figueredo, por meio da Secretaria Municipal de Abastecimento e Desenvolvimento Agrícola, Aquícola e Pesqueiro do município (Semada), deu continuidade, nesta quarta-feira (15), a distribuição de alevinos de matrinxã à criadores de peixe do município. Somente neste mês de fevereiro serão distribuídos 80 mil alevinos, de um total de 200 mil, ao longo de 2023.

A distribuição, coordenada pela secretária Inês Sampaio, titular da Semada, vai beneficiar 80 famílias de piscicultores de comunidades rurais localizadas ao longo da rodovia BR 174 e AM 240 (Estrada de Balbina).

A secretária Inês Sampaio fez questão de destacar que os alevinos de matrinxã distribuídos aos criadores, pela prefeitura, ao longo deste ano, estão sendo adquiridos com recursos próprios, fruto de um trabalho de planejamento da gestão municipal, focado no fomento e desenvolvimento do setor primário.

“O objetivo da prefeita Patrícia Lopes e do vice-prefeito Anderson Leal é estimular a produção, o consumo de peixe e a melhoria da qualidade de vida e de renda das famílias agricultoras e criadores. E, a diversificação, com a criação da matrinxã terá um impacto significativo no ganho das famílias, porque se trata de uma espécie muito consumida pelos amazonenses e com preço de mercado bem acima do tambaqui, cuja a criação predomina em nosso município”.

Inês Sampaio destacou ainda que, somente no ano passado, a prefeitura distribuiu mais 250 mil alevinos de tambaqui e também e adquiriu, junto aos piscicultores do município, mais de 30 toneladas da espécie, que foi distribuída gratuitamente à população durante a Semana Santa.

O subsecretario de Piscicultura da Semada, Kakisoé Souza, explica que ser uma espécie de hábito alimentar bem abrangente e que pode ser criada em canal de igarapé, a produção de matrinxã tenha atraído, especialmente, os pequenos agricultores de Presidente Figueiredo, que enxergam na atividade uma forma aumentar a rentabilidade da sua propriedade.

E esse é o pensamento do agricultor Raimundo Alvarenga Farias, da comunidade Micade, localizada no quilometro 134 da BR 174. Um pequeno criador, que acaba de entrar para o ramo da psicultura, estimulado pelo programa de distribuição de alevinos da prefeitura.

Ele, a exemplo das outras 80 famílias beneficiadas nessa esta etapa de distribuição, levou para casa 1 mil alevinos de matrinxã. Estes peixes devem reforçar tanto alimentar a família, quanto propiciar a geração de renda por meio da pesca.

De acordo com subsecretário Kakisoé Souza, que é biólogo e engenheiro agrícola, a matrinxã pode chegar a até três quilos de peso, num período de 12 meses, mas pode ser comercializada antes mesmo de atingir os dois quilos. Hoje, no mercado casa quilo de matrinxã custa, em média R$ 12 a R$ 15.

Além de levar para casa os alevinos, os criadores receberam orientações técnicas sobre os procedimentos que devem ser observados antes e depois da soltura dos alevinos nos canais de igarapé ou açude.

Do tipo a quantidade ideal de alimentação, passando pela higienização do ambiente de criação e a oxigenação da água.