O ministro ressalta que, na ação, a PF apreendeu mais de sete mil cartuchos na casa de Roberto Jefferson. Entre o material, está um fuzil com mira telescópica, uma pistola sem cano, um simulacro de pistola, além de caixas de munição de calibre 45, 9 e 38 milímetros, 250 munições de fuzil 556, munição de calibre 22, quatro carregadores de pistola calibre 45 e dois coletes à prova de balas.
Na decisão, Alexandre de Moraes também afirmou que a liberdade de Roberto Jefferson representaria um risco à ordem pública, sendo a prisão a única medida possível no atual cenário. Até então, ele cumpria prisão domiciliar por uma condenação pelos crimes de calúnia, incitação ao crime de dano contra o patrimônio público e homofobia, no âmbito do inquérito do STF que investiga as chamadas milícias digitais.
Após descumprir as restrições impostas, ao publicar um vídeo em que ofende a ministra Carmen Lúcia, ele teve a prisão domiciliar convertida em preventiva. Na chegada dos agentes na sua casa, o ex-deputado novamente voltou a se pronunciar pelas redes sociais dizendo que não iria se entregar a criticando a atuação da polícia.
Roberto Jefferson já tinha também uma condenação criminal por sua participação no Mensalão. Em 2012, ele foi condenado a sete anos e 14 dias de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Ele ficou preso por 15 meses até ganhar o benefício de cumprir o restante da pena em regime aberto.
Fonte: Extra Online