TCE
São José do Rio Preto/SP –
Enquanto uma equipe de policiais rodoviários se deslocava na rodovia Washington
Luís para registrar uma ocorrência de atropelamento, um veículo Celta, com os
faróis apagados, ultrapassou a viatura em alta velocidade.
Em virtude do perigo de vida ao
motorista e até de outras pessoas que transitavam pela rodovia, os policiais
deram sinal de parada, utilizando a sirene e giroflex, mas o condutor do Celta
acelerou e tentou fugir entrando pela alça de acesso à avenida Murchid Homsi.
Houve perseguição até que o celta
foi fechado na avenida marginal Governador Adhemar de Barros, no Jardim Veneza.
O motorista do carro, um advogado
de 42 anos, “apresentava sinais visíveis de embriaguez, como olhos vermelhos,
odor etílico, sonolência, agressividade, exaltação e dispersão”, conforme
consta no boletim de ocorrência.
Ele foi detido e levado para a
Central de Flagrantes, onde vomitou enquanto aguardava a elaboração do b.o.
D.M.A. concordou em retirar
sangue para exame de embriaguez, mas quando seria levado para a UPA Tangará, se
agarrou no portão de entrada da delegacia e disse que não iria mais.
Apesar do registro detalhado
acerca do estado do advogado, a médica legista acionada para o Plantão atestou
que o advogado estava alcoolizado, mas sem sinais de embriaguez.
O documento informa ainda que,
nada colaborativo, o advogado sequer foi ouvido formalmente.
Após a elaboração da ocorrência
ele foi liberado.
CBN
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