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A bebê Felicity-May Harvey tinha apenas 20 dias de nascida quando foi morta pelo pai, Darin Harvey, de 25 anos. O caso aconteceu na Inglaterra em janeiro de 2021 e nesta semana o homem está sendo julgado por assassinato pelo Tribunal da Coroa de Bolton, em Stirling Place, Heywood, na Inglaterra.

De acordo com a promotoria britânica, a recém-nascida foi sacudida pelo pai até a morte, assim que a mãe, Heather Connolly, havia deixado a casa onde o casal morava, no dia 8 de janeiro de 2021. No laudo consta a informação que Felicity-May sofreu ferimentos “catastróficos” depois de ser “deliberadamente sacudida” e ficou como “uma boneca de pano”.

Um dos promotores disse ao tribunal que a bebê nasceu com uma fenda palatina, que afetou a capacidade dela de se alimentar e que isso exigia dos pais um “grau extra de cuidado”. No tribunal, a mãe mencionou que no da morte da criança, verificou a filha antes de sair de casa e ela estava dormindo em um cesto próprio para bebês, e que em momento algum teve preocupação com o bem-estar dela, já que estava bem.

Ela conta também que antes de sair deixou um bilhete para Darin, o pai, avisando que a criança precisava ser alimentada. Ela diz que ficou poucos momentos fora de casa, ainda de acordo com a promotoria, aproximadamente 20 minutos. No entanto, quando estava voltando para casa, Heather revelou ter recebido uma ligação do pai, que dizia estar preocupado com a filha. Ao chegar em casa, ela encontrou a bebê “fria, azul e lutando para respirar”, alegam os promotores.

Connolly ligou para o telefone de emergência e Felicity-May foi levada para o hospital. A mãe pensou enquanto o atendimento inicial era realizado, que a filha tivesse engasgado e parado de respirar por conta da fenda palatina, mas os testes realizados por médicos revelaram “uma constelação catastrófica de lesões” no cérebro do bebê, além de graves lesões na medula espinhal, disse a promotoria.

Os exames preliminares indicaram evidências de “sangramento muito substancial nos olhos”, típico de “traumatismo craniano grave, que ocorre com tremores ou tremores com impacto”, ouviu o tribunal.

Os promotores dizem que os ferimentos foram causados ​​por Felicity-May ter sido “deliberadamente sacudida ou fisicamente maltratada de uma maneira que ninguém faria, a menos que quisessem causar danos óbvios a ela”.

O pai foi preso na mesma noite em caratér temporário, mas três dias após a internação, quando ela morreu, foi indiciado pelo caso.
Quando questionado pela polícia, Harvey negou a responsabilidade pelos ferimentos de sua filha e afirma que quando a alimentou, ela estava “bem, receptiva e feliz”.

Ele alegou que Felicity tinha ‘mostrado a língua’ antes de ‘ficar com sono’ e então ele a colocou na cama, disse Storrie. O julgamento do homem segue em andamento.

Com informações do Metrópoles