TCE
O garoto ainda foi socorrido em parada cardiorrespiratória | Foto: Divulgação

A Polícia Civil de São Paulo investiga a morte do menino Gael de Freitas Nunes, de 3 anos, ocorrida na manhã de segunda-feira (10), no centro da capital. A sua mãe é a principal acusada de envolvimento na morte do menino.

Ela chegou no final nesta madrugada (11), no distrito policial do Morumbi (89ºDP), após passar a madrugada prestando depoimento. A investigação policial constatou que a criança apresentava diversas marcas pelo corpo e a principal suspeita é de que a mãe, Andreia Freitas, de 37 anos, teria espancado o filho.

O garoto ainda foi socorrido em parada cardiorrespiratória por uma equipe do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e encaminhado à Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, na Vila Buarque, região central da capital paulista, mas não resistiu e acabou morrendo.

De acordo com informações do boletim de ocorrência, o menino foi encontrado desacordado pela tia-avó Maria Nanete de Freitas, na cozinha do apartamento da família, na alameda Joaquim Eugênio de Lima, na Bela Vista.

A mãe da criança teria sofrido um surto psicótico e foi encaminhada ao Hospital do Mandaqui, na zona norte de São Paulo. A tia-avó relatou aos policiais que deu mamadeira para a criança e ficaram na sala assistindo TV.

Após alguns minutos, o garoto foi até a cozinha. A tia-avó disse que começou ouvir choros, mas achou que o menino estivesse apenas pedindo colo para a mãe.

Cerca de cinco minutos depois, começou a ouvir barulhos fortes de batidas na parede e acreditou que viriam de um apartamento vizinho.

Após dez minutos, a tia-avó passou a ouvir o barulho de vidro quebrando na cozinha e, quando chegou ao cômodo, a criança estava deitada no chão com vômito e coberta por uma toalha de mesa. Gael ainda foi socorrido por uma equipe do SAMU, mas não resistiu e acabou morrendo.

Já no início da madrugada desta terça-feira, Andreia foi conduzida à 1ª DDM, onde prestou depoimento até às 05h da manhã. Depois, foi encaminhada ao Instituto Médico Legal, no Jardim Paulista, para fazer o exame de corpo de delito e em seguida para retornar ao 89º Distrito Policial, do Portal do Morumbi onde ficará de forma temporária em carceragem destinada para abrigar mulheres.

O caso será investigado pela 1ª DDM (Delegacia de Defesa da Mulher), que fica no prédio da Casa da Mulher Brasileira (Centro de Atendimento Humanizado e Especializado no Atendimento à Mulher em Situação de Violência Doméstica), no Cambuci.

*Com informações do SBT News