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A respeito de recentes publicações e especulações envolvendo o RAPHAEL WALLACE SARAIVA DE SOUZA,  filho do ex-deputado Wallace Souza, em virtude da recente Sentença de Pronúncia prolatada pelo Juízo de Direito da 1ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Manaus nos Autos do processo nº 0237936-75.2009.8.04.0001, vem oficialmente esclarecer:

A DEFESA DE RAPHAEL WALLACE SARAIVA DE SOUZA, em virtude da recente Sentença de Pronúncia prolatada pelo Juízo de Direito da 1ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Manaus nos Autos do processo nº 0237936-75.2009.8.04.0001, vem oficialmente esclarecer que a referida Sentença não se coaduna com o habitual senso de Justiça de nosso Tribunal e incorre novamente em situações jurídicas que ensejarão a impetração de novos recursos.

Neste norte, o Sr. RAPHAEL SOUZA, se sentindo prejudicado no exercício
Constitucional do Contraditório e da Plenitude de Defesa, apresentará em primeiro
lugar Embargos de Declaração visando suprir omissões e contradições existentes na
Sentença de Pronúncia e, caso seja necessário, novamente irá ingressar com recurso
em sentido estrito para que o Tribunal de Justiça do Amazonas possa decidir pela
impronúncia do Acusado.
Por fim, o Sr. RAPHAEL SOUZA vem a público novamente negar veementemente ter qualquer tipo de participação nos fatos que lhe estão sendo imputados no
referido processo.

Entenda o caso

De acordo com o inquérito, Raphael Wallace Souza e seu pai, o então deputado estadual Francisco Wallace Cavalcante de Souza (falecido), teriam cogitado o assassinato da juíza federal Jaíza Fraxe, em razão de ter decretado a prisão do coronel da Polícia Miliar do Estado do Amazonas Felipe Arce e de outras pessoas na chamada “Operação Centurião”, o que teria prejudicado os interesses da “quadrilha criminosa da qual faziam parte”, conforme o inquério policial inserido nos autos.

Com isso, ainda segundo o inquérito, Raphael e Wallace teriam pedido ao pistoleiro “Luiz Pulga” que matasse a magistrada. Luiz recusou o serviço, o que motivou uma discussão dele com Raphael, segundo os autos. O filho do ex-deputado teria voltado a procurar “Luiz Pulga” repetindo a proposta, mas este recusou novamente, o ameaçando que, se insistisse no plano, iria delatá-lo ao Ministério Público Federal.

Inconformado com a recusa de “Luiz Pulga” e preocupado com a ameaça de ser denunciado ao MPF acerca do plano para matar a juíza, Raphael teria contratado Juarez dos Santos Medeiros para matá-lo. “Luiz Pulga”, de acordo com o inquérito inserido nos autos, foi abordado por Jair Martins, que o conduziu a um açougue no bairro Coroado, onde acabou sendo assassinado.